quinta-feira, 24 de março de 2011


Desde que era um filhotinho buggy sempre deu trabalho. Pegamos ele na frente de casa miando desesperado por um pouco de comida e um lugar quentinho para se esquentar. No começo tentamos resistir ao seu charme dando comida no lado de fora e ignorando seus miados a procura de carinho. Mas depois de uma noite bastante chuvosa a pena tomou conta da minha mãe e ele foi levado pra dentro de casa com a desculpa de que logo logo ele iria para fazenda e ai nos livrariamos dele. Mas esse dia nunca chegou. Ele foi ficando aos poucos em casa e quando menos esperávamos já estava dominando 'o pedaço'. Fazia suas necessidades onde bem queria, se espreguiçava arranhando o sofá, mas a sua linda carinha sempre nos convencia a aceitar suas maluquices. Quando cresceu mais, aprendeu a fazer na areia, mas mesmo assim na areia da frente de casa, não na de trás. Continuava se espreguiçando no sofá. Mas o que tem de diferente nesse gato? ele é louco! Anda pelo sofá de lado, pula loucamente igual a um macaco, não pede carinho como um gato comum, anda desfilando (quando ele era filhote um homem sem coração o lançou contra parede e quebrou um ossinho dele), tem pesadelos, é super imperativo, dá beijinhos, é muito leso, confia demais nas pessoas, adora lanche de frango, prefere ração barata, ama caminhar com meu pai de manhã, tem pavor de sair de casa, adora morder e arranhar! Meu buggy mais parece um cachorro ou um bebê revoltado. São esses surtos de loucura ou de leserisse que torna o meu gatinho o pior e o melhor gato do mundo!


Ultimamente estou lendo Marley e eu, então tive uma vontade louca de postar alguma coisa sobre o meu buggy. Marley me lembra buggy, apesar dele ser milhões de vezes mais louco e divertido do que o meu gatinho.